TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Este espaço é destinado para algumas experiências que foram desenvolvidas na escola com as danças folclóricas e que você gostaria de compartilhar. Gostaríamos muito de receber a sua contribuição, desta forma, mande email para: irllakarla_2007@hotmail.com e tenha a sua história contada neste blog.

VAMOS TROCAR EXPERIÊNCIAS PROFESSORES E MULTIPLICAR AS POSSIBILIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA DANÇA NA ESCOLA.




Escola A: professor 1


            O professor responsável por esta aplicação era uma mulher com 31 anos de idade que já possuía experiência com algumas danças, principalmente com a dança afro e com as danças circulares. Além disso, ela já havia abordado estes conteúdos em suas aulas de Educação Física com diferentes turmas. Com relação especificamente às danças folclóricas, ela não possuía experiência e nunca havia tratado do tema na escola, fator justificado principalmente pelas condições de trabalho.

            A aplicação durou três aulas, uma inicial com 50 minutos e na semana seguinte mais duas com duração total de 100 minutos. Tal organização e divisão das aulas foi idealizada pela professora participante, que possuiu total autonomia para decidir como iria organizar as atividades.  A turma foi formada por 25 alunos mistos do sétimo ano do Ensino Fundamental com idade média de aproximadamente 12 anos.

            A primeira aula tratou-se de uma contextualização geral das danças folclóricas propostas no currículo, este momento foi desenvolvido por meio de atividades de pesquisa e pequenos seminários na sala de informática da escola. Já a segunda foi específica de chula, manifestação selecionada pela professora por meio de critérios pessoais, incluindo sua caracterização, história e vivências práticas desta dança. Para tanto, a docente utilizou-se de estratégias como situações-problema, charadas e esquemas na lousa.

Escola B: Professor 2


            O professor 2 se tratava de um homem com 47 anos de idade, bastante experiente no ensino público. Ele já atuou com diferentes faixas etárias, no entanto, não possuía experiência significativa com a dança, se constituindo inclusive, em um dos conteúdos que ele apresentava muitas dificuldades. Apesar destas limitações, o docente já desenvolveu algumas aulas com danças propostas pelo Currículo de Educação Física do Estado de São Paulo, como, por exemplo, o zouk.

            A turma participante desta escola também era mista e possuía 27 alunos do sétimo ano do ensino fundamental, com média de idade de aproximadamente 13 anos, pois existiam alguns estudantes mais velhos. Além disso, havia dois alunos com deficiências, um menino com deficiência intelectual e física e uma menina com deficiência física, ambos utilizando cadeiras de rodas.

            O professor selecionou duas aulas do seu planejamento, totalizando 100 minutos corridos, para abordar o tema, ele também organizou de maneira autônoma e selecionou o conteúdo por meio de intencionalidades pessoais. A dança folclórica escolhida foi o xaxado, que de acordo com o docente chamou sua atenção pela forte ligação histórica com o cangaço nordestino e com o grupo de Lampião, tema de seu interesse.

            O professor utilizou diversas estratégias como imagens, materiais alternativos e trava-línguas para abordar os elementos históricos e as características básicas do xaxado, num segundo momento explorou passos básicos com o grupo e montou uma pequena coreografia.



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